EDITORIAL

As chuvas criaram um grande caos na cidade
Pelo menos a Prefeitura trabalhou para resolver alguns problemas



A chuva da última terça-feira, 31/10 causou grandes estragos pela cidade. E resolver os problemas das quedas de árvores vira um grande problema, isso é agravado pela eminência do feriado prolongado, pois a cidade poderia ter que enfrentar muitos problemas se os serviços gerais não trabalhassem hoje.

Felizmente, o bom senso prevaleceu e o trabalho de retirada das inúmeras árvores caídas pela cidade está continuando hoje.

Na altura da escola Ximena caiu a árvore sobre o telhado e a estrutura metálica da placa publicitária que lá existe, ontem ao passar pela Avenida da Saudade, pude observar o estrago que a árvore, que já foi retirada, causou à edificação.

Na Rua Adão Materlli, teve a queda de uma árvore e obstruía metade da rua e somente hoje pela manhã ela foi retirada do local, bem na esquina com a Baronesa Geraldo de Rezende, que tem um poste que está a dois meses com a lâmpada de LED queimada.
Será a empresa não tem um sistema preventivo para resolver esse problema?
Não! O cidadão precisa saber o número do poste para pedir que se troque essa lâmpada.

Dentro do clube Cosmopolitano outra árvore de enorme monta caiu próximo à quadra de basquete/futebol de salão, espero que a árvore que foi retirada seja substituída por outra de menor porte, para diminuir o calor que sobe das lojas que lá existem. A isso em construção civil e arquitetura se chama de conforto térmico.

Outro pedaço de árvore caiu na Rua Santo Rizzo, mostrado por uma cidadã, um galho. Ela questiona se isso tivesse caido sobre algum motoqueiro ou veículo, poderia por em risco a vida das pessoas.

A grande questão é que muitas árvores na cidade estão doentes, atacadas por brocas ou formigas.

Não sei se a Secretaria de Meio Ambiente, faz alguma fiscalização nas árvores, não sei existe sequer um setor especializado nesse tipo de fiscalização na Secretaria.

Fico apenas imaginando quando vier as fortes chuvas de verão o que poderá acontecer...

O pior de tudo é fazer a solução mais simples, cortar a árvore e largar o toco que restou e não apresentar uma solução efetiva para a cidade para melhorar a sensação térmica. Uma cidade arborizada pode diminuir em até 5° C a sensação da temperatura.

O fato é que muitas cidades e aqui não são diferentes, plantou-se árvores incompatíveis com o atual modelo de ambiente urbano, esse ambiente altamente impermiabilizante do solo, com cimento e asfalto e que ainda por cima aumenta significativamente a temperatura das cidades.

A cidade de São Bernardo adotou um sistema que diminuiu em muito essa impermiabilização do solo oferendo descontos no IPTU a quem tivesse em parte da sua calçada revestida de grama ou outra vegetação para que a água penetrasse no solo. Outra solução é oferecer árvores de menor tamanho ao cidadão, mas que criam sombras e diminuem a intensidade do calor para criar mais conforto térmico.

Outro problema sério que tem em Cosmópolis é que não temos "bocas de lobo" suficiente para escoar a água pluvial da tempestade, assim a água fica na superfície e o comerciante para se proteger, cria muros que vão contra qualquer código de obra e de mobilidade urbana. Oras, já se conhece há mais de 30 anos os modelos de pisicinões, além de canalizações para escoar as águas de chuva...
Fora isso há muitas "bocas de lobo" que foram tapadas, sabe-se lá por quem ou como, na Avenida da Saudade, ali na na descida onde tem a loja de tintas, ou cheias de areia alí no riberão fica mais para baixo, na Guilherme Hasse, pouco depois da esquina com a Chafi Massud e outra na José Rampazzo. 

Não precisa ser nenhum gênio para saber que se a "boca de lobo" está tapada com cimento a água subirá por cima e entrará nas casas e com o agravante se a rua for um declive...

E por que ninguém faz um trabalho de melhoria no sistema de áua pluvial (água da chuva)?
Por que os políticos dizem que obras que não são vistas, não geram votos. Ou seja, para um político é mais importante ganhar votos, do que resolver o problema do cidadão.

Outro problema recorrente são os vazamentos de encanamentos de água potável, assim como os de esgoto. Veja o caso de um encanamento estourado na calçada da casa de um cidadão, que enlameava toda a entrada casa. A Prefeitura consertou o vazamento e deixou o buraco tapado só com terra, que com as chuvas emlameou toda a calçada e a entrada da casa do cidadão.
Certo, isso é desconfortável, mas é preciso deixar um tempo para a terra assentar para depois jogar pedras e o concreto. Entretanto, existem equipamentos para socar a terra que tornam isso mais rápido.

Outros lugares, percebemos que muitos recapes descolaram do piso. Isso acontece, não só porque a camada de asfalto é muito fina, para economizar, como não é feita a fresagem obrigatória num recape. Então, como só é aplicado o novo asfalto ele fica muito alto, as tampas de inspeção ficam uns 5 centímetros mais baixas que cria um buraco ótimo para arrebentar a suspensão do carro ou o amortecedor.

É que aconteceu no recape em frente à Rodoviária esquina com a 7 de Setembro, subiu o asfalto, mas a tampa de inspeção ficou baixa.

Tudo isso significa uma coisa. Não adianta só trabalhar, é preciso fazer o serviço bem feito. É preciso ter a humildade de entender que a população tem o direito de reclamar sim. 

Outra coisa, é opção da pessoa aveitar ou não o cargo comissionado, porque ele é muito bem remunerado para os padrões de remuneração da cidade. E se o agente público não tem preparo para receber reclamações peça demissão e não fique xingando a população e chamndo de porca ou aml educada. 

Se a população não contribui existe um dsiposito legal que criar leis que puna quem joga resíduos em locais inadequados, simples assim.

O grande problema é que todo mundo leva para o lado pessoal. Isso é algo coletivo! O cidadão tem direitos, mas também tem deveres, assim como o agente público também tem direitos, mas também tem deveres.

Mas o que observo aqui é que a atual gestão leva tudo para o lado pessoal, tudo é motivo de respostas atravessadas, inclusive por parte do Prefeito.
Quando uma pessoa que recebe dinheiro público afirma que lidar com pobre é inaceitável.

Oras, se quem assumiu cargo público e não aguenta o tranco, renuncia! Ao invés de culpar ou ofender ao cidadão.

Simples assim!



Confira o vídeo:




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